quinta-feira, 19 de julho de 2012

O Pequeno Príncipe

O Pequeno Príncipe Autores: de Saint Exupéry; Antoine A condição humana se mostra fragilizada entre tantos percalços que se mostram hoje em dia. Contudo a busca por uma profundidade reflexiva e por um recolhimento encontra um forte suporte nessa tão bela obra que tornou-se atemporal e repleta de singeleza, tal que está, certamente, na cabeceira de muitos dos grandes homens e mulheres da humanidade. Buscar a inspiração em O pequeno Príncipe é buscar respostas que já possuímos mas encobrimos com nossos inúmeros afazeres e que esquecemos de recordar diariamente. Valores adormecidos de nossas sociedades como amizade, doação, esperança e confiança são latentes nessa obra que traz uma grandiosa gama de lições para a vida de todos que dessa fonte beberem. Recomendado e relido por muitos, a obra ainda trás uma forte convicção de humildade e de simplicidade que está estampada no rosto do pequeno e inimitável menino de origem estelar, com sangue nobre e coração palpitante por novos horizontes, novas experiências, novos amores. De seu mundo limitado ele salta em busca de uma liberdade que aprisionará como todos nós desejamos que aconteça conosco. O paradoxo da própria condição humana é retradatada com a palavra infantil de Antoine de Saint Exupéry e se espalha como que um pasto verdejante pelos corações dos leitores. Fazer essa viagem é, sem dúvida, voltar a saborear e as carícias que o sol nos faz toda manhã, ou beber o amor dos lábios da vida sem remorso ou qualquer limitação. É voltar a ser um pouco criança, saber que não sabe de nada além de que existem flores e baobás em seu mundo. Que existem muitos outros mundos e que vale a pena vislumbrá-los. Não limitemo-nos a pensar que só existe uma possibilidade de viver ou que só poderemos ser felizes se seguirmos todas as trilhas que já foram abertas, mas que resultam sempre no mesmo fim. Se acompanharmos a trajetória do pequeno menino de cabelos loiros, sentiremos, no fundo de nossos corações que podemos ser mais e mais livres dentro de nossas descobertas. O universo está de um não precisa ser necessariamente o universo de outro, e a busca de um nem sempre é a busca de outro, pois assim é que se descobre o valor de andar de mãos dadas e de saber a hora, o momento de soltar as mãos e voar, na calda de um cometa ou puxado por um bando de aves celestes. Portanto, faça sua pequena mala, prepare seu espírito e Tenha uma boa viagem, Curta a aventura de viver!

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